Lucro líquido da Panvel sobe 51,6% no 3º tri, com receita maior e gestão de despesas financeiras

O Grupo Panvel — dono das farmácias do mesmo nome, da Dimed distribuidora e do laboratório Lifar — registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 35,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa alta de 51,6% em relação ao mesmo período de 2023. No critério ajustado, o lucro líquido foi de R$ 37,3 milhões, alta de 36,9%. A Panvel afirma que o maior lucro reflete ganhos operacionais e a “gestão eficiente de caixa” que aliviou despesas financeiras.

Ambev tem receita maior no 3º tri, mas efeito tributário derruba lucro

A Ambev teve um terceiro trimestre misto, com efeitos tributários afetando o lucro líquido e crescimento de receita de 12%, embora os volumes vendidos tenham caído no comparativo anual. A novidade foi o anúncio de um programa de recompra de até 155 milhões de ações, equivalente a R$ 2 bilhões se considerado o preço de fechamento das ações na quinta (31) - os papéis da cervejaria terminaram o pregão na B3 com queda de 1,7%, cotados a R$ 12,70.

Eli Lilly disputa com Novo Nordisk mercado de emagrecimento

As farmacêuticas Eli Lilly e Novo Nordisk, que têm forte atuação no mercado nacional com fornecimento de insulina, estão ampliando investimentos no Brasil. As duas multinacionais também são concorrentes em medicamentos para emagrecimento, que movimentam cifras bilionárias. A dinamarquesa Novo Nordisk tem como carro-chefe o Ozempic - mercado em que a americana Lilly quer avançar quando começar a comercializar o Mounjaro no país.

'Imposto do pecado' cria fogo cruzado na indústria de bebidas

A diferenciação de alíquotas para produtos com adição de açúcar e maior teor alcoólico, de acordo com o chamado imposto seletivo ou “imposto do pecado” da reforma tributária, está gerando discussões na indústria de bebidas. De um lado, o segmento de bebidas destiladas questiona uma alíquota maior do que a da indústria de cerveja. Já a entidade que reúne as bebidas não alcoólicas, apoiada pelo setor de bares e restaurantes, se opõe à taxação adicional para produtos com adição de açúcar.

Indústria brasileira de produtos para cabelo mira mercado de Miami

A cidade de Miami, nos Estados Unidos, tem sido uma das apostas das pequenas e médias fabricantes de cosméticos brasileiras para ampliar o faturamento e ganhar destaque no mercado internacional, especialmente no segmento de cabelos. A categoria foi a recordista em exportações no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), somando US$ 200,2 milhões em faturamento, alta de 8,9% no comparativo anual.

Marca própria da Raia Drogasil, Needs já fatura R$ 1 bilhão

Na Raia Drogasil, a estratégia da rede farmacêutica não estará restrita à expansão de unidades, mas também à independência de sua principal marca própria. A Needs, que abarca uma categoria de 50 produtos, entre eles, cuidados da pele, fraldas e primeiros socorros, responde por quase R$ 1 bilhão de receita (nos últimos 12 meses até outubro), vai ganhar “voz própria”, diz Renata Mascarenhas, diretora de marcas próprias da RD.

‘Beleza limpa’ atrai investimento do varejo e da indústria

O mercado de “beleza limpa”, que reúne produtos livres de insumos artificiais, deve alcançar US$ 22 bilhões em todo o mundo até 2024, de acordo com dados da consultoria Statista. No Brasil, onde esse segmento passa por uma fase de profissionalização de marcas artesanais, não há dados sobre o tamanho do mercado, mas empresas tradicionais do varejo e da indústria estão investindo nesse filão.

NotreDame Intermédica reverte lucro e registra prejuízo no 1º trimestre

O Grupo NotreDame Intermédica reverteu lucro e registrou prejuízo de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre deste ano.
A receita líquida avançou 13,4% no comparativo trimestral, para R$ 2,9 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 189,3 milhões entre janeiro e março, ooque representa queda de 52,8% no comparativo trimestral. A margem Ebitda recuou 9,1 pontos percentuais, para 6,5%.

Farmacêuticas ampliam lucro trimestral com vacinas, agora sob risco de quebra de patentes

A suspensão de patentes de vacinas contra a covid-19, proposta apoiada pelo governo americano nesta semana, provocou uma forte desvalorização das ações de companhias que já desenvolveram seus compostos. Os papéis de empresas como Pfizer, BioNTech e Moderna registraram quedas acentuadas ontem e anteontem. A produção de vacinas de covid-19, que foi um dos principais alicerces das farmacêuticas no último trimestre, também impulsionou as expectativas para o restante do ano.
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